AÇÕES POLICIAIS – Carga de droga é achada em Cabo Frio na Operação Constantino II

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Segundo a PM, 981 tabletes de maconha foram achados no Manoel Corrêa. Ação foi na tarde de quarta (27); 34 mandados foram cumpridos de manhã.

Maconha foi encontrada com com a ajuda de cães no Manoel Corrêa
Maconha foi encontrada com com a ajuda de cães no Manoel Corrêa (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

A Polícia Militar apreendeu mais 981 tabletes de maconha na tarde desta quarta-feira (27) em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Segundo a PM, a ação foi realizada pelo Batalhão de Ações com Cães no bairro Manoel Corrêa em continuação da Operação Constantino II. A PM também informou que não houve presos nesta ação.

Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Militar divulgou um balanço parcial da operação, que cumpre mandados de prisão e combate ao tráfico na Região dos Lagos do Rio. Até as 11h, dos 51 mandados de prisão expedidos para a operação desta quarta, 34 foram cumpridos, sendo 17 contra pessoas que já se encontram presas. Outras duas prisões foram feitas em flagrante, uma por tráfico e outra por desacato à autoridade.

“Não estão impunes. Na verdade, estavam presas e, por estarem gerenciando de dentro da cadeia, vão responder. Vão ficar mais um tempinho presas”, disse o tenente coronel Antônio Jorge Goulart, coordenador de Inteligência da PM.

 As ações aconteceram em Cabo Frio, Arraial do Cabo e Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A operação quer cumprir 57 mandados de busca e apreensão

Prisões e apreensões
Pela manhã, uma pistola calibre 45 de uso restrito com dois carregadores, 1.572 trouxinhas de maconha, pasta base de cocaína, material de endolação e R$ 20.460 foram apreendidos.

A polícia também informou que o número de apreensões de celulares dentro dos presídios foi surpreendente. Para o promotor do MP Marcelo Arsênio, a solução para isso seria a maior fiscalização dentro dos presídios.

De acordo com a Polícia Militar, entre os presos estão dois líderes do tráfico na localidade conhecida como Complexo do Lixo, em Cabo Frio. A Operação Constantino II conta com a participação de 260 policias militares em 48 viaturas. A ação continua na tarde desta quarta.

Participam da ação policiais do 25º BPM, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar (CI/PMERJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e da Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário/SEAP.

Além das cidades da Região dos Lagos e Norte Fluminense, os 51 mandados expedidos estão sendo cumpridos ainda nos seguintes presídios: Instituto Penal Vicente Piragibe, Cadeia Pública Romeiro Neto, Presídio Ary Franco, Penitenciária Dr. Serrano Neves, Cadeia Pública Jorge Santana, Presídio Evaristo de Moraes, Presídio Nelson Hungria, Penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha e Penitenciária Moniz Sodré.

Mais de R$ 20 mil, dinheiro que seria do tráfico, foi apreendido
Mais de R$ 20 mil, dinheiro que seria do tráfico, foi apreendido (Foto: PM/Divulgação)

A Operação Constantino teve sua primeira fase realizada em novembro de 2015 e resultou na prisão de integrantes da quadrilha liderada pelo traficante Eduardo Rocha Freire Barboza, conhecido como Cadu Playboy. Ao todo, 17 foram presas no decorrer das investigações.

Investigações
A ação desta quarta é um desdobramento da Operação Constantino, deflagrada em outubro de 2015 para desarticular uma quadrilha responsável pela venda e distribuição de drogas em municípios da Região dos Lagos.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, a quadrilha atuava entre as cidades de Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio, mais precisamente nos bairros e comunidades conhecidos como Manoel Corrêa (Favela do Lixo), São Cristóvão, Guarani, Parque Burle, Peró e Boca do Mato.

O bando era liderado por um homem que, apesar de preso, permaneceu coordenando as atividades do grupo de dentro da penitenciária por meio de mensagens e ligações telefônicas. O homem que seria um braço direito do chefe da quadrilha foi preso durante as investigações.

Fonte G1/Inter TV

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