FAUNA DE SÃO PEDRO DA ALDEIA – Fotógrafo registra imagens de periquito-rei no bairro Parque Arruda, São Pedro da Aldeia

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Na manhã dessa sexta-feira (19), nosso fotógrafo Renato Cosme Fulgoni registrou belas imagens de uma família de Periquito-Rei, no bairro Parque Arruda, São Pedro da Aldeia. 

Periquito Rei
Periquito-Rei – Foto Renato Cosme Fulgoni

“Adoro fotografar a natureza e quando tenho uma oportunidade como essa, corro com a câmera para registrar. Ainda mais hoje, que é dia da fotografia. Disse em minha rede social e afirmo que São Pedro da Aldeia é uma cidade abençoada e magnifica para fotografar”, disse Renato. 

Periquito Rei
Foto Renato Cosme Fulgoni

Conheça um pouco mais dessa linda espécie de nossa fauna:

O periquito-rei (Eupsittula aurea) é uma ave psittaciforme, das mais conhecidas e abundantes representantes da família Psittacidae em nosso País.
Conhecido também como periquito-real, periquito-estrela, ararinha e cabecinha de coco (Goiás), jandaia-estrela, jandaia-coquinho, aratinga-estrela, coquinho-de-ouro, jandaia, ararinha, maracanã-de-testa-amarela (Amapá) e periquito-cabeça-de-coco (Minas Gerais). Não é considerado ameaçado. Embora seja comum e muito abundante, já desapareceu de grandes extensões da Argentina. 

Periquito Rei
Foto Renato Cosme Fulgoni

Seu nome científico significa: do (grego) eu = bom; e do (latim) psitta = periquito, papagaio; e do (grego) aurea = da cor do ouro, dourado. ⇒ Periquito bom dourado.

Mede cerca de 27 centímetros de comprimento e pesa cerca de 84 gramas. Cabeça verde com uma faixa dianteira cor de pêssego, face azulada, ventre verde-amarelado. Tem a região ao redor dos olhos laranja nos adultos e cinzenta nos juvenis.

Trepando na ramaria, utiliza o bico como um terceiro pé e usa as patas para segurar a comida, levando-a à boca. Normalmente, aprecia as sementes e não a polpa das frutas, porém gosta de comer polpa de caju. Procura por mangueiras, jabuticabeiras, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. Aprecia muito os mulungus (Erythrina sp) e também os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa).

Reprodução

O período reprodutivo ocorre de setembro a dezembro. Para nidificar utiliza troncos ocos de palmeiras ou de outras árvores, porém é comum reproduzir em buracos de rochas erodidas, ou até mesmo em barrancos ou cupinzeiros. Esses cupinzeiros geralmente têm forma circular e são encontrados em árvores do cerrado, entre 1,5 e 5,0 metros de altura. Cava um túnel vertical na parte inferior do cupinzeiro e abre uma câmara de postura em seu terço superior. A parte não escavada continua ocupada pelos cupins, que selam as galerias expostas. A postura é de três ovos. Os filhotes são alimentados com frutos e sementes quebrados, regurgitados pelos pais.

Periquito Rei
Foto Renato Cosme Fulgoni

Hábitos

Presente em grande variedade de habitats, especialmente no cerrado, mata secundária, campos de cultura, buritizais e até em manguezais, até 600 metros. Em alguns lugares é considerado praga nas plantações. Vive em casal, que permanece unido por toda a vida. Desloca-se velozmente, às vezes intercala entre séries de rápidas batidas um voo de asas fechadas. É comum vê-lo em bandos.

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