JUVENTUDE ALDEENSE COM WAGNER MUNIZ – Projeto Woody

Colunistas JUVENTUDE ALDEENSE COM WAGNER MUNIZ

 

O cão é o animal de companhia por excelência. Não importa como tenha sido seu dia ou o que aconteceu, eles sempre estarão nos esperando. Mas, além desta lealdade, a utilização da terapia com cachorros como recurso terapêutico vem se tornando uma prática cada vez mais comum. Usado para alcançar uma maior interação com os doentes, seu trabalho se concentra em pessoas idosas, crianças especiais ou indivíduos com outros tipos de transtornos psicológicos.

Em meados deste mês de abril, quando estava saindo da universidade onde estou me graduando, deparei-me com o Projeto Woody, um cão da raça golden e seu adestrador, Ricardo Varella, um jovem que se dedica a prestar solidariedade com o seu cão, arrancando sorrisos e alegria. Atualmente, o projeto atua como voluntário em ONG’s, casas de apoio e repouso, universidades e escolas do munícipe de Cabo Frio e cidades vizinhas. Este tipo de terapia tem sido usada com muito sucesso para tratar pessoas que sofrem de diferentes problemas. Entre eles, os distúrbios emocionais e comportamentais, como TDAH, estresse, ansiedade ou depressão; vícios ou alterações psíquicas e neurológicas, como a doença de Alzheimer. A terapia com cães apresenta diversos benefícios físicos, psicológicos e sociais.

O projeto conta com o técnico em atividade assistida por animais e adestrador que é o Ricardo, sua mãe pedagoga e pós-graduada em estimulação e desenvolvimento humano e sua irmã é psicopedagoga. Contudo, é importante entender o projeto como um complemento das terapias clínicas, o Woody é um cão co-tearapeuta, para outros tratamentos convencionais. Sua atividade deve ser supervisionada e dirigida por profissionais de saúde ou educação. É necessário um trabalho interdisciplinar para obter os resultados esperados.

Indagado sobre o que o motiva, o idealizador do Projeto respondeu: “É surreal, o contato com as crianças, é só amor… você vê o desenvolvimento dela, quebrando barreiras. Sem falar na alegria das mães, são coisas simples, que fazem toda a diferença, como sorrir para uma foto e um abraço. Isso vindo de uma crianças com autismo e down ao mesmo tempo sem duvida é motivador” concluiu o jovem Varella, emocionado.

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