REGIÃO DOS LAGOS – Saúde de Arraial diz que H1N1 não está confirmada em paciente morto

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Cláudio Cunha, de 42 anos, morreu no Hospital Geral na noite de quarta. Causa da morte foi insuficiência respiratória, segundo laudo médico.

Laudo da morte de Cláudio registra possibilidade
Laudo da morte de Cláudio registra possibilidade de H1N1 (Foto: Reprodução/InterTV)

A Secretaria de Saúde de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, informou na tarde desta quinta-feira (28) que não há confirmação de morte por H1N1 na cidade. A hipótese causou rebuliço na cidade após o laudo da morte de Cláudio Cunha, de 42 anos, nesta quarta-feira (27), mencionar a possibilidade da doença.

Segundo a direção do Hospital Geral de Arraial do Cabo, Cláudio deu entrada na unidade às 18h50, em estado grave, com um quadro de insuficiência respiratória grave, dispneia e febre. Ele chegou a ser internado em uma área de isolamento para passar por exames. De acordo com a direção, foi constatado pneumonia. Cláudio morreu por volta das 22h, após seu estado de saúde piorar rapidamente.

“No momento [dos exames] o médico também interrogou: ‘Será que ele teve H1N1?’ Só que depois a gente conversando e vendo, esse paciente tinha outras comorbidades [designação para duplo diagnóstico ou doenças associadas]”, explicou a diretora do hospital, Cenir Amorim.

A diretora explicou o registro do laudo da morte de Cláudio, divulgado em redes sociais, que mostra o termo H1N1. Segundo ela, a doença está no laudo apenas como uma possibilidade. A diretora ainda informou que o documento é sigiloso e que foi divulgado pela família.

“A causa morte dele foi insuficiência respiratória mais pneumonia. É certo”. A diretora explicou que, no laudo, o primeiro registro é a causa da morte, no caso a insuficiência. Na segunda causa, registrou-se a pneumonia. “Em terceira você pode interrogar H1N1, uma tuberculose, tem ‘n’ diagnósticos diferenciados”, explicou Cenir.

Exames de sangue de Cláudio serão enviados ao Rio para avaliar se ele realmente teve a doença. Os resultados devem chegar em até 30 dias.

Fonte G1/InterTV



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