COLUNA DO EDU – O maior crime da história e o maior gesto de amor do mundo

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Por Eduardo Moreira

 

Ele, que foi entregue pelo conselho determinado e pela presciência de Deus, vos o matastes, crucificando-o pelas mãos de ímpios (At 2:23)

 

O processo que culminou na sentença da morte de Jesus estava eivado de muitos e gritantes erros. As autoridades judaicas tropeçaram nas suas próprias leis é atropelaram todo o processo no mais importante julgamento do mundo.Tanto a sua prisão no Getsêmani como seu interrogatório diante do sinédrio revelaram grandes deficiências na condução do processo.
Na verdade já haviam decidido matar Jesus antes mesmo do interrogá-ol (Mc 14:1) .Eles haviam decidido fazer isso depois da festa da Páscoa, para evitarem uma revolta popular (Mac 14:2). A atitude de Judas de entregar Jesus, porém, adiantou o intento deles (Mc 14:10-11). O processo, assim, não passou de um simulacro de justiça desde o princípio até o fim, pois não tinha outra finalidade senão dar uma aparência de legalidade ao crime já predeterminado.


As leis judaicas não permitiam um prisioneiro ser interrogado pelo sinédrio á noite. No dia antes de sábado ou de uma festa, todas as sessões estavam proibidas. Nenhuma pessoa podia ser condenada senão por meio do testemunho de duas testemunha , mas eles contrataram testemunhas falsas.
E importante ressaltar, porém, que Jesus foi para cruz não apenas porque os judeus o entregaram por inveja, ou porque Judas o traiu por dinheiro, nem porque Pilatos o condenou por covardia. Cristo foi para cruz porque o Pai o entregou por amor (Rm 8:32) . Cristo foi para cruz porque Ele se entregou a si mesmo por nós voluntariamente (Jo 10:18), não levando em conta a ignomínia da cruz pela alegria que lhe estava proposta, a alegria de conquistar- nos com seu amor e salvar- nos por sua graça (Hb 12:2).
Cristo não morreu como um mártir; Ele morreu como redentor da humanidade (1 Co 15:3). Ele morreu para salvar todo aquele que nele crê.





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