COLUNISTA RENATA PINHEIRO – Sua majestade: O marido

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Renata Pinheiro
Renata Pinheiro – Colunista

  Como mãe de dois meninos, percebo com bastante clareza o universo masculino que me rodeia e em como se perpetuam através das falas e de atitudes, o preconceito contra mulheres colocando as como inferiores, e expondo-as como deficientes em suas ações apesar da essencialidade na história, na vida dos homens e das inúmeras conquistas ao longo dos anos. Esta ainda é uma realidade extremamente visível, percebida pelos salários menores que dos homens, mesmo esta realizando funções com competência equiparada e sentida também dentro dos lares, quando Ela não recebe  valorização pelo repetitivo, cansativo e interminável trabalho domestico. Infelizmente aqueles que perpetuam tal preconceito, o fazem sem a plena consciência das suas ações e dos reflexos sobre a vida feminina, utilizam frases de brincadeira “mulher no volante perigo constante” ou “lugar de mulher é na cozinha”. Fazendo assim a manutenção de uma linguagem que mantem o sexo masculino no “poder”, poder este que no que depender de mim esta com os dias contados. Outro dia recebi no zap um texto que me deixou bastante brava, nele continham frases como: elas se curam sozinhas, ficam acordadas dezoito horas por dia, aguentam grandes dificuldades, carregam grandes fardos, tem amor e sorte, a força que tem maravilham os homens. Pois é claro que textos como este, tem como finalidade fazer com que nos vejamos como maravilhosas, superpoderosas, como se fossemos a mulher maravilha e tudo suportássemos sem reclamar.  Mas alguém já se perguntou por que ficamos dezoito horas acordadas ou porque temos que ser fortes? Com certeza não!

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