GREVE DA EDUCAÇÃO – Profissionais da rede municipal protestam no centro de São Pedro da Aldeia

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Ato ocorreu na tarde desta terça (15); cerca de 150 servidores participaram. Categoria cobra reajuste salarial e nova chamada do concurso público.

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Foto SEPE COSTA DO SOL

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Profissionais da rede municipal de Educação de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, fizeram uma manifestação na tarde desta terça-feira (15) no centro da cidade. De acordo com o Sepe Costa do Sol, organizador do ato, cerca de 150 servidores estiveram na passeata. A ação fez parte do início da paralisação da categoria, que vai durar até quinta-feira (17).

Os manifestantes se concentraram às 14h na Praça do Canhão. Dali, passaram pelo centro comercial, na Rua Doutor Antônio Alves, pela frente da Secretaria de Educação e retornaram à praça. Na frente da sede da Educação, os manifestantes cantaram, estenderam faixas, cartazes e bandeiras.

greve da educação em São Pedro da Aldeia 1 greve da educação em São Pedro da Aldeia 5“O pessoal já tá cansado do que os governos vêm colocando. É a hora que a gente vem se colocando a posição de ‘chega’. É fácil dizer que recebe a categoria, que tenta mesa de negociação, mas as reivindicações não são colocadas para andar. Ouvem, mas não executam”, afirma Débora Naval, coordenadora do Sepe Costa do Sol.

As principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial, pois, segundo o sindicato, há perda salarial em torno de 27%; liberação da licença premium; enquadramento dos profissionais por formação (aumento de salário quando o profissional se qualifica durante o exercício do cargo) e pagamento de insalubridade para as merendeiras.

Além disso, os profissionais reclamam do concurso público realizado no município. Segundo eles, um grupo de funcionários fez os exames, foram considerados aptos e não têm previsão de posse. Ainda, a categoria cobra novas chamadas para vagas que tiveram desistência.

Esclarecimentos
Em nota enviada a reportagem, na quarta-feira (16), a Prefeitura de São Pedro da Aldeia informou que, no primeiro dia de paralisação (15), apenas 17% do quantitativo total de profissionais da rede municipal de ensino – entre professores efetivos e contratados e pessoal de apoio efetivo e contratado – aderiram à manifestação. A Prefeitura informou também que as unidades escolares do município funcionaram normalmente neste dia, sem maiores prejuízos aos alunos.

Em relação às reivindicações feitas pelos servidores, a Prefeitura esclareceu: que o piso Nacional do Magistério está sendo aplicado desde 2013; que as orientações sobre a Lei que atribui 2/3 da carga horária docente em efetivo exercício com aluno e 1/3 destinado às reuniões pedagógicas, planejamentos didáticos e formação continuadaenviadas às Escolas foram entregues ao sidicato; a Secretaria Municipal de Educação vem cumprindo agenda de  reuniões objetivando estabelecer constante  diálogo com o Sindicato.

Sobre o concurso municipal, a Semed informou que diversas convocações já foram feitas e enquadramentos e incentivos funcionais já foram autorizados pelo prefeito e serão pagos a partir de março, seguindo o cronograma que respeita o maior tempo de serviço.

Fonte G1/Inter TV

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