Gutto fala sobre sua carreira musical

Gutto fala sobre sua carreira musical

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Em apenas 8 meses, o músico conseguiu um número expressivo, passando dos 500 mil streamings nas plataformas digitais

Gutto é músico, compositor e produtor. Tem 63 anos e desde os 20 anos trabalha na área musical. Aposentado, trabalhou 35 anos no Dep. Engenharia da Telerj. Atualmente, mora em no bairro Peró, Cabo Frio, por ser uma região inspiradora.

Gutto dedica seu tempo as produções musicais. São canções que estão em todas grandes plataformas digitais existentes. Esse trabalho de composição teve início no fim dos anos 80, quando Gutto tinha uma Banda chamada Nexo. Com essa banda ele fez um Double Mix, com 4 canções, onde o título do vinil era Deuses Humanos. A banda se desfez ainda no final dos anos 80. Foi quando Gutto conheceu o Dr. Sérgio Bentes.

Sérgio Bentes e suas poesias extremamente reflexivas e inteligentes, associadas as ideias rítmicas, harmônicas de Gutto, com estilo bem progressivo e também Celta, deram grandes vitórias em vários festivais e aí nasceu uma grande parceria.

Com esta parceria, vieram os três álbuns que hoje estão nas plataformas digitais

  • Festança
  • Passarim
  • Debaixo do Sol

Cada álbum com 15 canções.

Nos três álbuns, em apenas 8 meses, os músicos conseguiram um número expressivo, passando dos 500 mil streamings.

Um detalhe interessante, que esses álbuns, tomaram uma proporção enorme em outros continentes, como Oceania, Países escandinavos, Europa de um modo geral. Inclusive países mais fechados, como Armênia, Turquia, Arábia Saudita. Isso sem falar da América do Norte. EUA, Canadá, México e América Central.

Gutto lançou recentemente o último álbum, em junho 2020, com 13 canções e está indo para o 4° álbum, ainda sem título, que provavelmente seja lançado em breve. Este novo terá, aproximadamente, 20 canções.

Confira a entrevista com o músico Gutto:

1 – Como você vê a influência musical da sua infância no músico que é hoje?

Quando garoto, e isso me lembro muito bem, tinha lá meus 9 anos de idade, escutava o que colocavam nas antigas e extintas Radio-vitrolas. Porém o que não gostava saia de perto. Pareceria fazer mal à minha alma. Isso foi exatamente no princípio da grande fase do Rock. Conheci uma Banda chamada The Who. Daí para frente deu início a uma busca quase que frenética por bandas ou conjuntos da época. Por exemplo: Rolling Stones, Beatles e começou então a surgir o Led Zeppelin, Black Sabbath, Jethro Tull, Yes, Genesis, T. Rex, etc… Bandas que na minha opinião, hoje, são imortais. Uma mistura de sons e ritmos. Uma viagem perfeita para um universo do qual não fazia a menor ideia para onde ia me levar. Era muito novo. Isso sem perder o hábito de ouvir também, Vivaldi, Mozart, Haendell, Bethoween e outros.

Quero acreditar que essa quantidade de informações me influencia até hoje nas minhas inspirações. Cheguei a ter mais de 5 mil vinis só de Rock. Progressivo, Hard, mais tarde o Hevy Metal entre clássicos do Rock. Isso já com meus 18 anos. Era muita informação.

2 – Você disse que começou na carreira musical com 20 anos. Como o interesse pela música surgiu?

Bem, penso que o artista de um modo geral, nasce artista e com passar dos anos, as transformações acontecem por natureza. Lembro-me que aos 6 anos, aproximadamente, fazia parte de uma escola, chamada Centro Musical de Volta Redonda. Eu tocava chocalhos entre outros instrumentos de percussão. Eu tinha apenas 6 anos. Mais tarde, no princípio da adolescência, arranhava um violão, que era de minha irmã mais velha, e assim fui evoluindo, quando aos 20 anos resolvi estudar pra valer o violão erudito. Depois disso vieram interesses por outros instrumentos e pelas composições.

3 – Quais foram as maiores influências do início da carreira?

Todos os grandes nomes do Rock me influenciaram. Músicas Celtas principalmente, por ter também origem Celta. Ou seja. Na hora de compor, pode sair um progressivo misturado com Celta e pitadas clássicas (risos). Um pé nas nuvens outro no chão. Não sei o gosto de cerveja. Se é de doce ou sal. Nunca bebi na minha vida e muito menos fiz uso de algum tipo de droga. Parece coisa do universo.

4 – Recentemente, você ultrapassou os 500 mil streamings e países onde a cultura musical é predominante, como Inglaterra, Escócia, Irlanda, Reino Unido, estão ouvindo suas canções. Como você vê essa evolução digital para a música?

Vejo como uma imensa porta ou janela que se abre a cada dia, para artistas, que como eu, onde não se consegue um apoio midiático com facilidade e quando sim, custa uma fortuna. Talvez uma oportunidade única, onde começa a quebrar os “jabás” para divulgação de trabalhos culturais.  

Quando o assunto é cultura, poesia, músicas, que transmitam mensagens positivas para aqueles que ouvem, tudo deveria ser gratuito. Assim como nesses países dos quais abriram suas portas para que meus trabalhos chegassem da forma como chegou. Se não fossem essas plataformas, minha parceria com Sérgio Bentes, não passaria de amigos ou pequenas rádios. Com as plataformas, a distância é bem pequena para outros povos distantes. Parece um sonho! Ter um trabalho ouvido na Rússia, Oceania e em crescimento? Parece um sonho! A arte não tem preço. As plataformas são democráticas. Você escuta o que tem vontade. Elas vieram pra ficar. Você escuta o que escolhe. Você mesmo faz sua programação.

Aproveito e faço um convite aos leitores.

Que ouçam os trabalhos, os álbuns. Na minha Página no Facebook, Misturafina, estão postadas grande parte das poesias.


REVISTA ALDEIA MADAZINE

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