JUVENTUDE ALDEENSE COM WAGNER MUNIZ – A grafia e a leitura

Colunistas JUVENTUDE ALDEENSE COM WAGNER MUNIZ

 

Por Wagner Muniz

 

Nos dias de hoje, presenciar os mais idosos contando histórias para seus netos é taxado como démodé, sem contar que, pouquíssimas pessoas têm o hábito da leitura e da escrita. Porém, o que muitos não sabem é que aquela atitude era uma forma de explorar os horizontes da criança, retirando-a de sua zona de conforto, apresentando-a cultura (através da contação de histórias) aguçando sua imaginação com a finalidade de apresentá-la a um novo mundo.


Desde a tenra infância, observamos os docentes prezando o ato de ler nas unidades escolares, recepcionando-o através de: rodas de leitura, cantigas de roda, palavra-cantada, leitura de leite e outras que estimulavam o aluno em seu processo de aprendizagem. Contudo, somente presenciamos isto majoritariamente nas séries iniciais. A interpretação, por exemplo, é uma arte, e merece sua devida atenção e apreço, devia ser estendida e praticada ao longo de todo o período educacional do educando.
Aos que já atingiram a melhor idade, era frequente receber o brilho nos olhos vindo dos mais novos, ao prendê-los em suas histórias cativantes, muitas das vezes bem fantasiadas e nada verídicas, o que valia mesmo era o sorriso da criança e o olhar de satisfação. Ouvi diversas histórias, mitos, contos e crônicas contadas por aqueles ao meu redor. Confesso que, um dos melhores historiadores no qual tive o privilégio de conhecer a sua mala cheia de histórias e ainda ouvir suas narrações junto aos seus versos dedilhados num violão foi o meu avô paterno, literalmente Mala Cheia! Por mais que existam escritores renomados, premiados e badalos eu já deixo bem claro quem é o meu favorito.
Por fim cabe enfatizar que, quem lê descobre um novo mundo, uma nova cultura, amplia seus horizontes e estende o seu vocábulo. Segundo Carlos Drummond de Andrade, a leitura é uma fonte inesgotável de prazer. Pois bem, tanto a leitura quanto a escrita e a interpretação são fatores indispensáveis ao cidadão, devemos praticá-las, não por obrigação e sim por prazer.

 

 

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