MACAÉ – Vírus da febre amarela aumenta risco de extinção do macaco bugio em Macaé

CIDADES MACAÉ REGIÃO DOS LAGOS

Animais dessa espécie são sensíveis ao vírus. Especialistas lembram que o macaco não transmite a doença.

 

O vírus da febre amarela está aumentando o risco de extinção do macaco da espécie bugio no Parque Atalaia, em Macaé, no Interior do Rio, segundo especialistas.

Pesquisadores e ambientalistas estão preocupados com a situação e confirmam que é cada vez mais raro encontrar esses animais com vida na região do parque.

Risco de extinção do macaco bugio aumenta por causa da febre amarela, dizem ambientalistas

Malinda Henry, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está na região há dois anos e ainda não encontrou um macaco bugio.

“É uma espécie que já está ameaçada de extinção por causa de fragmentação e perda do habitat. O bugio é super sensível a vírus. Uma vez que pegam o vírus, a maioria morre em torno de 3 a 5 dias. Já tinham poucos e agora corre o risco de uma extinção local ou regional por causa dessa doença”, conta Malinda.

Foto: Gustavo Henrique Pereira/Divulgação

Em abril de 2017, equipes da Guarda Ambiental e guardas municipais encontraram bugios mortos no Parque Atalaia. Exames foram feitos e deram positivo para febre amarela.

Especialistas lembram que o macaco bugio não transmite a febre amarela. Ele é, na verdade, um indicador de onde o vírus da doença está presente. Os especialistas alertam ainda que a melhor forma de se prevenir da doença é com a vacinação.

 

 

Fonte G1/Inter TV





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