Marinha do Brasil realiza II Regata a Remo em Escaler em São Pedro da Aldeia em comemoração ao Centenário da Aviação Naval

A Marinha do Brasil (MB) está realizando neste sábado, dia 23 de julho, na Praça Hermógenes Freire da Costa, em São Pedro da Aldeia, a II Regata a Remo em Escaler da Aviação Naval. A competição faz parte do “Circuito Poder Marítimo” e nessa edição está homenageando os 100 anos da Aviação da Marinha.

Regata Feminina – Foto Renato Cosme Fulgoni

A II Regata a Remo em Escaler – Centenário da Aviação Naval será composta das seguintes modalidades: Feminino, Aspirante, Sub 24, Misto, Veterano e Sênior.
Além das competições, na ocasião haverá exposição de meios da MB, demonstrações das Equipes de Paraquedismo e de Remo de Combate, além de sobrevoo de aeronaves da Aviação Naval.

O Remo em Escaler é um dos esportes mais antigos praticados no Brasil e que pouco mudou desde sua criação. Na MB o escaler é um barco tradicional, sendo usado para a formação marinheira, cerimoniais e atualmente em competições. Desde 2001 é realizado o Circuito Poder Marítimo de Remo Escaler, o que equivale ao campeonato estadual do gênero no Rio de Janeiro. O circuito vem crescendo a cada ano e obtendo cada vez mais participantes, dentre eles podemos destacar Organizações Militares da Marinha e alguns clubes filiados a Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro – o Clube de Regata Guanabara e o Clube de Regata Vasco da Gama.

O evento continua sendo realizado e tem previsão de término na parte da tarde.

CENTENÁRIO DA AVIAÇÃO DA MARINHA

No dia 23 de agosto de 2016 a Aviação da Marinha do Brasil completará 100 anos de história. Nessas dez décadas a Aviação Naval esteve presente em momentos importantes da história brasileira, criando a primeira escola militar de aviação do País e, portanto, tornando-se o berço da nossa aviação militar.
Como pioneira no Brasil, a Aviação Naval contribuiu com o desbravamento das rotas aéreas do litoral e em operações de patrulha durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1941, a Aviação da Marinha cedeu pessoal, bases aéreas navais e aviões para a criação da Força Aérea Brasileira.
Atualmente, além de patrulhar nossos mares e águas interiores, nossos aviões e helicópteros são rotineiramente requisitados para diversas missões, tais como atividades de busca e salvamento, assistência hospitalar aos ribeirinhos da Amazônia e Pantanal Matogrosense, além de apoio à defesa civil em situações de calamidade pública, tais como enchentes, incêndios florestais e desastres ambientais.

Foto Renato Cosme Fulgoni