Polícia Civil fecha galpão onde criminosos falsificam cervejas em Rio Bonito

Polícia Civil fecha galpão onde criminosos falsificam cervejas em Rio Bonito

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Dois homens foram presos nesta quarta-feira (20) na operação que é um desdobramento da ação realizada em Araruama no início do mês.

A Polícia Civil fechou nesta quarta-feira (20) um galpão onde criminosos falsificavam cerveja, no município de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio.

A operação foi realizada pela Delegacia de Maricá, com apoio dos agentes do município de Rio Bonito, e terminou com a prisão de dois homens que trabalhavam no local. Outros seis funcionários fugiram do galpão ao perceberem a chegada da polícia.

Duas pessoas foram presas durante a operação em Rio Bonito — Foto: Polícia Civil/Divulgação

De acordo com as informações do doutor Luiz Henrique Guimarães, delegado de Maricá, a operação é um desdobramento da ação realizada no dia 7 de junho em Araruama, onde sete pessoas foram presas cometendo o mesmo crime de falsificação da bebida.

“É o mesmo grupo atuando, a mesma forma de falsificação, os mesmos produtos encontrados nos dois lugares, então a Polícia Civil não tem dúvida de que é o mesmo grupo agindo. Inclusive eles tem o hábito de trazer pessoas de outros estado para trabalhar, como eles fizeram na ocasião de Araruama, que eram pessoas do Tocantins, e agora trouxeram jovens do Mato Grosso pra poder atuar nessa atividade criminosa”, afirma o delegado.

No local foram encontrados 540 engradados cada um com 24 garrafas de cervejas a serem falsificadas.

Polícia encontrou 540 engradados, cada um com 24 garrafas de cervejas a serem falsificadas.  — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Polícia encontrou 540 engradados, cada um com 24 garrafas de cervejas a serem falsificadas. — Foto: Polícia Civil/Divulgação

O crime consiste na troca de rótulos de cervejas menos populares e mais baratas pelos de marcas mais conhecidas e de maior valor no mercado.

As bebidas, de acordo a Polícia Civil, eram vendidas para estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro, Niterói e municípios da Região dos Lagos.

Segundo o delegado, os compradores tem total ciência de que os produtos são falsificados, uma vez que são vendidos cerca de 40% mais barato que o valor tradicional no mercado.

Eles podem responder pelo crime de receptação qualificada, com pena de 3 a 8 anos de prisão.

De acordo com o Drº Luiz Henrique, a Polícia Civil investiga ainda outros estabelecimentos que praticam a falsificação da bebida no Estado do Rio.

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