REGIÃO DOS LAGOS – CPI da Alerj sobre o Hospital da Mulher ouve população de Cabo Frio

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Audiência pública foi realizada nesta segunda-feira (17).

 

A CPI instaurada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para investigar mortes de bebês no Hospital da Mulher de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, esteve na cidade nesta segunda-feira (17) e ouviu a população sobre a unidade.

De acordo com a deputada Renata Souza (Psol), presidente da CPI, a comissão foi até a cidade para facilitar a mobilidade dos gestores públicos, do poder executivo e dos vereadores.

Audiência pública aconteceu na sede da subseção da OAB em Cabo Frio — Foto: Divulgação/Renata Souza

Ainda segundo a parlamentar, nenhum representante da Prefeitura e da Câmara de Vereadores compareceu à reunião.

Segundo a presidente da CPI, cerca de 100 pessoas, entre elas mães que perderam filhos no hospital, participaram da audiência e levaram relatos sobre o cotidiano da saúde e sobre o Hospital da Mulher.

“A gente já tá caminhando para o final. Contamos com a ajuda da Deam, que está fazendo seu papel fundamental de investigação, mas a gente precisa dar corpo para toda essa investigação que a CPI fez até agora. Sem dúvida nenhuma a gente pretende responsabilizar quem de fato tem alguma iniciativa que levou aos óbitos dos bebês e recém-nascidos no Hospital da Mulher”, explicou Renata.

A Prefeitura de Cabo Frio informou por meio de nota que não foi comunicada oficialmente ou convidada para o evento.

A Câmara de Vereadores de Cabo Frio informou que possui uma CPI própria para apurar “as denúncias referentes aos problemas com as mortes dos bebês, atendimento médico; disponibilidade de medicamentos, insumos e material hospitalar; bem como problemas na estrutura disponível para o trabalho dos profissionais da saúde.”

O Legislativo divulgou também que “não recebeu convite oficial para tal reunião, tampouco os vereadores de modo individual.”

Ainda segundo a Casa, nenhum deputado esteve presente nas audiências públicas realizadas pela CPI da Câmara.

Fonte G1/Inter TV





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