Servidores da Saúde fecham ponte Feliciano Sodré em protesto contra atrasos de salários em Cabo Frio

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Profissionais da Saúde de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, fizeram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (21) no Centro da cidade.

Os servidores cobram o salário de novembro e o pagamento do 13º salário que, por lei, deveriam ter sido pago até o dia 20 de dezembro.

Cerca de 30 pessoas participam do movimento que fechou o acesso à Ponte Feliciano Sodré. A cada 10 minutos eles liberam a passagem dos motoristas. A Polícia Militar está no local acompanhando o protesto para garantir a segurança no local.

Servidores da Saúde de Cabo Frio vão às ruas cobrar pagamento do mês de novembro e do 13º — Foto: Paulo Veiga/Inter TV RJ

Servidores da Saúde de Cabo Frio vão às ruas cobrar pagamento do mês de novembro e do 13º — Foto: Paulo Veiga/Inter TV RJ

Os servidores seguraram cartazes com frases como “Saúde enfrenta ‘o Covid’ sem pagamento”, “Queremos respeito e dignidade” e “Saúde de luto”.

A Prefeitura tem escalonado os pagamentos de diferentes pastas. Ou seja, os pagamentos de cada setor são feitos em dias diferentes.

A Prefeitura de Cabo Frio informou que assumiu o governo, em 2018, “a administração atual tem enfrentado graves problemas de arrecadação, com queda de royalties do petróleo e também dos impostos, por causa da Pandemia do Coronavírus”.

O município disse ainda que o pagamento do funcionalismo vem sendo feito de forma escalonada, de acordo com a entrada de verbas próprias e vindas dos governos Estadual e Federal. A prefeitura destacou que, só no mês de dezembro, a prefeitura teve cerca de R$ 5 milhões do ICMS retidos pela Justiça para pagamento de precatórios de dívidas antigas, de outras administrações.

A secretaria de Fazenda informou que está fazendo todo esforço para pagar o funcionalismo e disse que o pagamento de mês de novembro é o único em atraso, ele será pago ainda em dezembro. Quanto ao 13º, a prefeitura disse que está pagando algumas categorias, como a Educação e garante que vai pagar o máximo possível de funcionários, dependendo da arrecadação até o dia 30 de dezembro.

Com informações do G1/ Região dos Lagos

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