Wagner Muniz sofre ataques racistas durante Programa ao vivo no YouTube

Wagner Muniz sofre ataques racistas durante Programa ao vivo no YouTube

CIDADES REGIÃO DOS LAGOS SÃO PEDRO DA ALDEIA SÃO PEDRO DA ALDEIA

Nesta terça-feira (21), por volta das 19h da noite, durante a estreia do programa “Uma Prosa – Podcast”, apresentado ao vivo por Raíra Morena, no YouTube teve como convidado estreante o jovem aldeense Wagner Muniz e Estudante de Direito, que infelizmente foi surpreendido por comentários racistas durante a transmissão da live por uma pessoa supostamente chamada “Gabriel Silva”. O perfil, sem foto, além de ter proferido diversos comentários com cunho racistas, propagou discurso de ódio e incorreu possivelmente na prática de crimes contra a honra.

O advogado criminalista, Dr. Guilherme Teixeira é o advogado que está acompanhando o caso.

Leandro Gomes, afilhado de Wagner Muniz (no curso de Direito da Estácio) repreendeu a prática de Gabriel Silva nos comentários: “(…) cuidado com as acusações que estão sendo feitas por você, esse é um programa que é aberto ao público e gravado. Isso pode te trazer problemas futuros!”, disse o também Estudante de Direito da Universidade Estácio de Sá, campus Cabo Frio – RJ.

Foto do Registro de Ocorrência, feito por Wagner Muniz e seu advogado Dr. Guilherme Teixeira na CIDPOL.

A apresentadora escolheu Wagner como convidado estreante de seu programa pelo motivo que, além de serem amigos, Raíra acompanha o jovem desde o colegial, onde já possuía o perfil ativista voltado para a defesa de direitos de cidadania e participação sociopolítica de crianças, adolescentes e jovens de dentro e fora do município de São Pedro da Aldeia – RJ. Muniz também é Estudante de Serviço Social (UFF), Influenciador Digital, Voluntário no UNICEF BRASIL e empenhado da propagação do Acesso à Informação, Educação e Garantias Fundamentais.

Wagner Muniz com a apresentadora e host do Programa “Uma Prosa – Podcast”, Raíra Morena.

Dentre uma das falas de Wagner sobre a importância dos exercícios dos Direitos de Cidadania e ressaltando a importância dos estudos na vida do jovem, o ‘hater’ Gabriel Silva indagou nos comentários: “O que adianta falar esse tanto de coisa? Daqui a pouco você (Wagner) sai do podcast e tá roubando um pai de família. (…) Odeio gente falsa”, disse Gabriel Silva em um dos seus inúmeros comentários visando atingir a honra e reputação do jovem ativista de 22 anos.

Sara Santana Santos, amiga pessoal de Wagner, foi uma das pessoas que rebateram os comentários proferidos por Gabriel Silva, onde a amiga do influencer disse: “Gabriel a inveja dói né… se sua luz nao brilha, é pq vc nao é uma boa pessoa.. bjs de luz.. se nao gosta, saia da live”, após o sujeito ter dito que não estava gostando do programa e que o Wagner estava mentindo, Gabriel retrucou e disse, “Tenho inveja de assaltante não, Sara”, chamando o influenciador digital de assaltante.

Os amigos, seguidores, familiares e assessoria do ativista imediatamente rebateram os comentários proferidos pelo sujeito ao convidado do podcast. Segundo Wagner: “O que mais me incomoda é o fato que algumas pessoas pensam que, o fato de estarem por detrás de um computador ou celular, podem falar o que quiserem na internet e ficará por isso. Mas, não é bem assim. Essa prática é crime e tem que ser apurada. E o sujeito que as praticou tem que ser responsabilizado pelo crime cometido. Recebi total apoio e solidariedade da minha equipe, apoiadores, seguidores, família, da apresentadora do programa e principalmente do meu advogado Dr. Guilherme Teixeira para fazermos as representações criminais e registrar as ocorrências nos órgãos competentes”, disse o mobilizador social.

O caso está sendo acompanhado pelo advogado criminalista Dr. Guilherme Teixeira, que possui sede funcional em Cabo Frio – RJ e é especialista em Direito Penal e Processo Penal. Segundo o advogado: “A sociedade está doente e isso está se tornando cada vez mais evidente, onde as pessoas agem como se estivem em um estado de anomalia (sem lei), onde a sensação de impunidade cresce ferozmente. Wagner é um influenciador do bem e quando ele chegou até mim e apresentou o caso, imediatamente o abracei e fomos buscar as medidas necessárias para diligenciarmos e noticiar o fato criminoso na Polícia Civil – Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que fica localizada na CIDPOL – Cidade da Polícia. Sim, fomos buscar uma delegacia especializada para tratar do caso”, enfatizou o renomado patrono.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *