125ª DP, delegacia de São Pedro da Aldeia Foto Renato Fulgoni

Dupla suspeita de aplicar golpe do falso curso profissionalizante é presa em São Pedro da Aldeia

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De acordo com a polícia, vítimas chegavam a investir de R$ 750 a R$ 1.500. Empresas envolvidas em esquema têm sede em SP, mas linha inicial de investigação prevê a existência de um sistema criminoso de venda de falsos cursos em todo o Brasil, segundo a polícia.

Dois homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, no último sábado (31), suspeitos de estelionato. Segundo a polícia, a dupla era responsável por aplicar um golpe do falso curso profissionalizante.

125ª DP, delegacia de São Pedro da Aldeia Foto Renato Fulgoni
125ª DP, delegacia de São Pedro da Aldeia Foto Renato Fulgoni

Eles foram capturados em um clube em São Pedro da Aldeia, onde faziam inscrições de dezenas de pessoas no falso curso profissionalizante de operador de máquinas pesadas, de acordo com a polícia.

A captação, segundo investigações, era, inicialmente, gratuita. No entanto, após apresentação do método, os homens cobravam uma taxa entre R$ 750 e R$ 1.500, de acordo com a forma de pagamento.

Ainda segundo investigações, o golpe consistiria no recrutamento de interessados via redes sociais. O valor pago na inscrição era, supostamente, para a manutenção e suporte pedagógico por uma segunda empresa. As aulas seriam ministradas em plataforma de ensino a distância, com a promessa de que, ao final do curso teórico, os alunos teriam aulas práticas.

De acordo com a Polícia Civil, o dinheiro, na verdade, era repassado a um terceiro estabelecimento. “Todas as empresas envolvidas têm sede no estado de São Paulo”, informou a polícia.

Segundo os policiais, em um site de reclamação na internet, verificou-se que cerca de 40 pessoas foram vítimas do esquema criminoso no país. Porém, a polícia estima que o número real seja ainda maior.

“Elas (as vítimas) alegam nunca terem concluído o curso por diferentes motivos, desde o não recebimento de login da plataforma on-line, como a não realização das aulas práticas conforme prometido pelos golpistas”.

Ainda de acordo com os agentes, as capacitações eram oferecidas por um valor bem abaixo do praticado no mercado para atrair as vítimas, o que, segundo a polícia, caracteriza ainda mais a fraude.

A linha inicial de investigação prevê a existência de um sistema criminoso de venda de falsos cursos por essas empresas em todo o Brasil.

Com informações do G1/Região dos Lagos


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