NATUREZA – Conheça o pica-pau-do-campo, um dos maiores pica-paus sul-americano, em São Pedro da Aldeia

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Nossa equipe de reportagem registrou imagens do pica-pau-do-campo (Colaptes campestris), em São Pedro da Aldeia, um grande pica-pau sul-americano, campestre e terrícola. Também é conhecido como chã-chã. 

Pica-pau-de-campo
Ave foi fotografada em São Pedro da Aldeia – Foto Renato Cosme Fulgoni

Possuindo 32 centímetros, essa espécie é facilmente identificável por conta da sua coloração; tem os lados da cabeça e do pescoço amarelos, assim como o peito, o alto da cabeça e a nuca são negros, da mesma forma que o bico e os tarsos, manto e barriga barrados e o baixo dorso é visivelmente branco ao voo.
O macho apresenta em ambos os lados da cabeça duas faixas avermelhadas . Sua voz, bem variada e forte, serve para a marcação territorial, e como meio de comunicação entre o macho e a fêmea, tal como o tamborilar nesta família. Este pode, até substituir o canto estando, os dois, ligados à quadra reprodutiva e, portanto, sendo executados apenas periodicamente.

Pica paú de Campo
Pica-pau-de-Campo fotografado em São Pedro da Aldeia – Foto renato Cosme Fulgoni

NOME POPULAR: Pica-pau-do-campo
NOME EM INGLÊS: Campo Flicker
NOME CIENTÍFICO: Colaptes campestris (Vieillot, 1818)
FAMÍLIA: Picidae (Leach, 1820)

CARACTERÍSTICAS: Coroa e garganta pretas; face, lados do pescoço e papo amarelo-vivos; bigode pouco visível, salpicado de vermelho no macho e de branco na fêmea. Por cima, barrado de preto e branco; por baixo, branco escamado de preto. Improvável confundi-lo. Fácil de ver, muitas vezes no chão, onde pega formigas e cupins; pousa em arvoretas e postes de luz e descansa em mourões de cerca ou cupinzeiros. Aninha em tocas escavadas em troncos, postes e cupinzeiros. Dá chamados fortes e penetrantes, como um ‘’uic, uic, uic…’’ repetido; também ‘’chãchãchã’’ rápido, de onde veio outro nome popular, chanchã.

Pica pau São Pedro da Aldeia
Alimenta-se de insetos, principalmente formigas e cupins. A secreção de sua glândula mandibular é como uma cola que faz com que a língua funcione como uma vara de fisgo para capturar insetos. Foto Renato Cosme Fulgoni

TAMANHO: 32 cm

HABITAT: De ocorrência ampla em áreas abertas. Colonizou pastos e plantações muito melhor que a maioria das outras aves de campo e cerrado.

ALIMENTAÇÃO: Alimenta-se de insetos, principalmente formigas e cupins. A secreção de sua glândula mandibular é como uma cola que faz com que a língua funcione como uma vara de fisgo para capturar insetos.

REPRODUÇÃO: Constroem ninhos bastante elaborados, e em muitos casos, construídos a cada período reprodutivo. Além das cavidades em troncos de árvores, o casal pode escavar o ninho em barranco, mourão de cerca e próximo ao topo de cupinzeiro terrícola. Põe de 4 a 5 ovos brancos, límpidos e brilhantes. Macho e fêmea fazem a incubação, mas pode existir um ajudante extra pertencente ao bando familiar nas atividades relacionadas com o ninho.

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