Farmácias de São Pedro da Aldeia aderem à campanha contra a violência doméstica

Farmácias de São Pedro da Aldeia aderem à campanha contra a violência doméstica

CIDADES REGIÃO DOS LAGOS SÃO PEDRO DA ALDEIA SÃO PEDRO DA ALDEIA

EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ESTÁ REALIZANDO VISITAS EM FARMÁCIAS PARA MOBILIZAR ESTABELECIMENTOS EM PROL DA CAMPANHA SINAL VERMELHO

A campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica” está ganhando novos parceiros em São Pedro da Aldeia. Cinco farmácias do Centro da cidade já assinaram o termo de adesão à campanha, se comprometendo a ajudar mulheres e meninas em situação de violência ou abuso doméstico. Ao chegar na farmácia, a mulher precisa apenas desenhar um símbolo “X” na palma da mão e exibi-lo ao farmacêutico ou ao atendente, como um pedido de socorro silencioso.

Uma das responsáveis por realizar as visitas de mobilização às farmácias, a assessora do Departamento de Direitos Humanos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), Luciana Oliveira, conta que os estabelecimentos farmacêuticos têm sido bastante receptivos à proposta da campanha. “É de suma importância que essa campanha tenha visibilidade. As mulheres precisam de ajuda e contar com o apoio das farmácias para garantir a sobrevivência delas é de extrema importância, porque quando uma mulher é agredida toda a família também é”, disse.

Durante as visitas às farmácias, a equipe técnica da SASDH entrega folhetos informativos contendo orientações e telefones para denúncia. Na rede de Assistência Social municipal existem canais de acolhimento para mulheres na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, que atende pelo telefone (22) 2627-4550, e no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), no número (22) 2627-6878.

COMPROMISSO

O município de São Pedro da Aldeia foi o segundo no Estado do Rio e o primeiro em toda a Baixada Litorânea a oficializar a adesão à campanha, que é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A ação tem como proposta central oferecer uma alternativa segura para que as mulheres vítimas de violência doméstica possam pedir ajuda – muitas delas que, devido ao atual isolamento social, estão confinadas com seus agressores e com poucas possibilidades de pedir socorro.

Com a assinatura do Termo de Adesão pelo prefeito Cláudio Chumbinho, o município aldeense passou a fazer parte das cidades que assumiram voluntariamente a responsabilidade social e o compromisso em auxiliar na divulgação da campanha em âmbito municipal e na adesão das farmácias e drogaria da cidade.

“O importante é que as farmácias conheçam a rede protetiva, os canais e telefones ligados aos órgãos de proteção à mulher, e a estrutura que o município oferece para atender aquela pessoa que está sofrendo violência”, afirma a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Olívia Sá.

MOBILIZAÇÃO

Além das visitas às farmácias do Centro da cidade, a equipe técnica dos seis Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) também está realizando visitas às farmácias e drogarias de suas áreas de abrangência, com o objetivo de sensibilizar os estabelecimentos para que façam a adesão à campanha e capacitem os seus funcionários para que possam reconhecer os sinais de alerta emitidos pelas mulheres no momento do atendimento. A partir do sinal, a farmácia atua como uma ponte no encaminhamento do caso para as autoridades competentes, seja por meio de ligação para a Polícia ou por alguma outra estratégia de acionamento à rede de proteção.

Caso a mulher não queira que a rede de proteção seja acionada imediatamente, o atendente ou farmacêutico poderá anotar o endereço da vítima para fazer a denúncia posteriormente, com a garantia de que não serão conduzidos à delegacia nem, necessariamente, chamados a testemunhar.

FARMÁCIAS

Até esta quinta-feira (19/11), já haviam assinado o termo de adesão à campanha os estabelecimentos Drogaria Max, Drogarias Tamoio (duas), Drogaria Predileta e Drogaria Mais Popular, todas localizadas no Centro da cidade.

A escolha das farmácias como polos de acolhimento às mulheres levou em conta as características de maior acessibilidade e segurança proporcionados por esses estabelecimentos, considerados serviços essenciais em tempos de pandemia.

Em São Pedro da Aldeia, as ações de articulação para adesão à campanha contaram com o apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM-RJ) e capacitação dos servidores da SASDH.

Clique aqui e acesse a cartilha para mulheres vítimas de violência doméstica.

Com informações da Prefeitura de São Pedro da Aldeia


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