Justiça nega pedido de liberdade de anestesista acusado de estuprar mulher durante o parto

Justiça nega pedido de liberdade de anestesista acusado de estuprar mulher durante o parto

ESTADO DO RIO

Giovanni Quintella Bezerra foi filmado em julho desse ano por funcionários do Hospital da Mulher de São João de Meriti ao cometer crime.

O juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, negou nesta terça-feira (1º) o pedido de revogação da prisão preventiva do anestesista Giovanni Quintella Bezerra.

Ele foi denunciado por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em julho desse ano.

Giovanni Quintella Bezerra — Foto: Reprodução

O registro do crime foi feito pelo celular de uma das profissionais que acompanhavam a cirurgia. O aparelho ficou escondido na parte interna de um armário localizado dentro do centro cirúrgico. Quintella foi preso em flagrante no dia 10 de julho e sua prisão foi convertida em preventiva – que não tem prazo para expirar – , após passar por audiência de custódia.

Defesa alegou ilegalidade de prova

Além da liberdade, entre os pedidos apresentados pela defesa do anestesista, também estavam o reconhecimento da ilegalidade da prova obtida por captação ambiental e, por consequência, de ausência de justa causa em razão da inexistência de indícios da materialidade e autoria delitiva. Ambos foram rejeitados.

O juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa também marcou a primeira audiência de instrução do caso: 12 de dezembro. O processo tramita em segredo de justiça.

O caso

O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 31 anos, foi preso e autuado em flagrante, no dia 10 de julho, por estupro. Segundo investigadores, ele abusou de uma paciente enquanto ela estava dopada e fazia uma cesariana no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense.

Com informações do G1

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