Navio de Socorro Submarino e sonda estão na costa do balneário. Embarcações militares são as principais do Brasil em cada área de busca.
Os navios de Socorro Submarino “Felinto Perry” e o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, principais embarcações da Marinha do Brasil na área de buscas, retornaram para Saquarema, Região dos Lagos do Rio, nesta quarta-feira (10). Eles voltaram a participar da operação para localizar o piloto e o caça AF-1 Skyhawk, que desapareceram no mar no dia 26 de julho, após um acidente aéreo durante um treinamento de ataque a alvos de superfície.
Segundo a Marinha, as embarcações deixaram o local de buscas no último domingo (7) e foram para Niterói, Região Metropolitana do Rio, para abastecer. O efetivo de buscas passou a contar então somente com aeronaves, lanchas e viaturas, mas foi novamente reforçado.
As imagens das embarcações atuando na costa do balneário podem ser vistas através do aplicativo MarineTraffic, que mostra o posicionamento dos navios em tempo real, baseado em dados do Automatic Identification System (AIS), um sistema de monitoração por satélite.
Caça sumiu após acidente aéreo
O desaparecimento do piloto e do caça AF-1 Skyhawk da Marinha aconteceu após um acidente durante um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície. Duas aeronaves se chocaram no ar e uma conseguiu retornar para a base de São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do Rio.
A corporação abriu um Inquérito Policial Militar, que tem prazo para a apresentação de um parecer em até 60 dias depois da abertura do processo, no dia 27, um dia após a aeronave desaparecer no mar.
Poucas peças foram encontradas
A Marinha confirmou, no fim da noite de segunda-feira (8), que encontrou dois pneus do trem de pouso do caça AF-1 Skyhawk. Um na praia de Monte Alto, em Arraial do Cabo, e outro na do Peró, em Cabo Frio. Porém, mesmo com as descobertas, ainda não há informações sobre o paradeiro do piloto ou do restante da aeronave.
Sinal da aeronave
A Marinha confirma que a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O órgão informou ainda que o caça não possuía equipamento GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global), mas tinha dois equipamentos Personal Locator Beacon (PLB), espécie de localizador para o piloto.
Os equipamentos estavam instalados no colete, com acionamento manual; e no assento ejetável, com acionamento automático durante a ejeção do assento. Entretanto, segundo a Marinha, “até o momento, não foi detectado qualquer sinal proveniente desses equipamentos”.
Fonte G1/Inter TV