Familiares acreditam que restos mortais sejam de Adriana Estevam, moradora de São Gonçalo desaparecida desde janeiro.
Uma ossada humana foi encontrada na manhã desta terça-feira (11) em uma área de mata, no distrito de Itaipuaçu, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
Policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo estiveram no local para recolher o material que vai ser analisado no Instituto Médico Legal (IML).
Ossada humana, encontrada na manhã desta terça-feira (11) estava em meio à mata, em Maricá — Foto: Bianca Chabodeut/g1
Familiares de Adriana Estevam, moradora de São Gonçalo, que está desaparecida desde o dia 20 de janeiro, acreditam que os restos mortais sejam dela. O marido e o filho de Adriana foram até o local e reconheceram roupas e acessórios que a mulher usava no dia em que desapareceu.
Segundo a família, Adriana saiu de casa para uma entrevista de emprego, que eles acreditavam ser em São Gonçalo, mas a mulher foi vista descendo de um ônibus no distrito de Itaipuaçu, em Maricá.
Adriana Estevam desapareceu quando saiu para tentar emprego — Foto: Reprodução/TV Globo
Ainda de acordo com o marido de Adriana, imagens enviadas à Delegacia de Homicídios mostram também o momento em que a esposa é sequestrada por homens em um carro.
Desde janeiro, o filho e o marido de Adriana seguiam pistas que pudessem levar ao paradeiro da mulher. Eles, inclusive, já haviam feito buscas na Rua 23, local onde os restos mortais foram encontrados nesta terça-feira, porém a ossada estava numa região bem dentro da mata.
“Esses quase três meses foram muito intensos, só buscas e buscas, procurando e trabalhando, porque a vida não para, mas sempre tentando ajudar mais as investigações. É muito triste a gente ver o que está acontecendo, meu sentimento é de raiva, ódio, mas graças a Deus, a gente conseguiu encontrar os restos mortais”, disse o filho de Adriana.
Por nota, a Polícia Civil informou que “a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) foi acionada para um corpo encontrado. Diligências estão em andamento para identificar a vítima e apurar a causa da morte e a autoria do crime.”
Com informações do G1