Prefeitura de São Pedro da Aldeia entrega primeira carteirinha de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Prefeitura de São Pedro da Aldeia entrega primeira carteirinha de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

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Documento, que garante prioridade de atendimento em serviços públicos e privados, foi entregue à mãe do pequeno Lucas

Mais uma ferramenta implantada pela Prefeitura de São Pedro da Aldeia para melhorar a inclusão social. A primeira Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi entregue na manhã desta terça-feira (27). Kátia Maria Marques de Souza, mãe do Lucas, de 11 anos, recebeu o documento na secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Eles são moradores do Porto da Aldeia e Lucas foi diagnosticado com a síndrome.

A expedição do documento tem base na Lei Federal Romeo Mion (13.977/20), e foi regulamentada por meio de decreto municipal (nº 126 de 28 de junho de 2021). A carteirinha, que é emitida pela SASDH, tem como principal objetivo identificar e garantir os direitos das pessoas com TEA em todos os serviços públicos e privados.

Diana Alves, secretária da pasta, destacou a importância da dedicação da mãe do Lucas. “É um prazer enorme assinar essa primeira carteira e entregar a uma pessoa que luta pela inclusão dos direitos de pessoas com deficiência, que vivencia e conhece de perto as dificuldades que o autista enfrenta. É um grande avanço para a cidade e espero que essa carteirinha represente o valor que ela precisa ter, que é um atendimento humanizado em todos os setores da cidade”, comentou.

Para Kátia, que lembra cada constrangimento que passou com seu filho, a carteirinha vai ajudar muito. “Em um banco, o funcionário disse que só poderíamos entrar se ele estivesse com a máscara, mas é automático, ele tira na hora que ponho. Tive que entrar e tapar o nariz dele com a minha mão. Fui à gerente geral com o laudo médico que atesta a síndrome, além da lei que respalda os autistas, para termos direito ao atendimento. Agora, com a carteirinha não haverá mais necessidade de ficar levando tanta documentação, representa muita praticidade. Sem contar que muitas crianças com grau leve ou moderado do transtorno não aparentam ser autistas e por vezes são hostilizadas”, observou Kátia.

Foto: Divulgação/PMSPA

A medida vai ajudar o município a elaborar políticas públicas para os portadores de TEA e identificar o número aproximado desse público na cidade e seu perfil em diversos quesitos. “Com o cadastro dessas famílias, vamos saber quais benefícios elas têm direito e orientá-las nesse sentido”, observou a diretora do Departamento de Direitos Humanos, Luciana Oliveira.

A carteira, que tem validade de 5 anos, poderá ser solicitada nas seis unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), pela pessoa com TEA ou representante legal, que deverá retirar um formulário e entregá-lo preenchido, acompanhado de um relatório médico identificando o Transtorno do Espectro Autista.

Com informações da ASCOM/PMSPA


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