AÇÕES POLICIAIS – Sete suspeitos são presos em ação contra o tráfico na Região dos Lagos

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Sete suspeitos são presos em ação contra o tráfico na Região dos Lagos

Operação policia Região dos lagos

Sete pessoas foram presas por suspeita de tráfico de drogas e associação para o tráfico na manhã desta quinta-feira (22), na Região dos Lagos do Rio. As prisões aconteceram em Cabo Frio e Araruama. Chamada de “Operação Constantino”, a ação busca cumprir 21 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão.

Além destas prisões, os agentes também apreenderam R$ 1 mil dentro de uma cela do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, 17 celulares, cocaína e anotações do tráfico.

Estão envolvidos na operação 262 agentes da Polícia Militar, Secretaria de Estado de Administração Penintenciária (Seap) e Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro (CSI/MPRJ).

O nome da operação faz referência ao fundador do município de Cabo Frio, Constantino Menelau e, segundo o Ministério Público (MP), a ação é uma nova operação com os mesmos alvos da primeira, incluindo integrantes de uma facção criminosa.

Operação visa cumprir 21 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão. (Foto: Reprodução/Inter TV)
Operação está sendo realizada nesta quinta-feira na Região dos lagos (Foto: Reprodução/Inter TV)

De acordo com informações passadas pela assessoria de imprensa do MP, 21 suspeitos já foram presos no decorrer das investigações, que tiveram início em outubro de 2014. Ao todo, a operação já resultou na expedição de 42 mandados de prisão.

Segundo a investigação, os crimes eram cometidos contra pessoas e policias militares. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a investigação identificou indícios dos crimes por meio de interceptação de conversas telefônicas, de apreensões de armas de fogo e de grande quantidade de entorpecentes apreendidos na Região dos Lagos.

De acordo com a denúncia, a quadrilha atuava entre as cidades do Rio de Janeiro, Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio, mais precisamente nos bairros e comunidades conhecidos como Boca do Mato, Rainha da Sucata, Estradinha, Monte Alegre, Fazenda e Palmeiras e em municípios vizinhos da Região dos Lagos.

O bando era integrado a uma facção criminosa e liderado pelo denunciado Carlos Eduardo Rocha Freire Barboza, conhecido como “Cadu Playboy”. Apesar de preso desde 7 de novembro de 2014, permaneceu coordenando as atividades do grupo de dentro da penitenciária, por meio de mensagens e ligações telefônicas.

Da mesma forma agia o também denunciado Alessandro Silva Bazame, vulgo “Esquilo”. Ele era uma espécie de sócio de “Cadu Playboy”. Mesmo após a prisão, em 15 de maio de 2015, seguiu dando ordens “disciplinares” de dentro da cadeia, determinando a aplicação de “castigos” corporais e a prática de crimes de homicídio contra desafetos e criminosos pertencentes a facções rivais.

Fonte G1/Inter TV