PF prende 3 em nova fase de operação contra diplomas falsos de medicina

PF prende 3 em nova fase de operação contra diplomas falsos de medicina

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A primeira etapa da Operação Catarse foi deflagrada em fevereiro deste ano. Na ação desta terça-feira, a PF buscava prender os chefes do esquema e identificar falsos médicos inscritos com documentos frios no RJ e em MG.

A Polícia Federal (PF) iniciou nesta terça-feira (20) a segunda fase da Operação Catarse, contra a falsificação de diplomas de medicina. Até a última atualização desta reportagem, três pessoas haviam sido presas.

Agentes saíram para cumprir, no total, 4 mandados de prisão e 7 de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro, Silva Jardim (RJ) Saquarema (RJ) e Montes Claros (MG).

A primeira etapa da Operação Catarse foi deflagrada em fevereiro deste ano. Na ação desta terça-feira, a PF buscava prender os chefes do esquema e identificar falsos médicos inscritos com documentos frios.

Polícia Federal faz operação contra diplomas falsos de medicina no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução

Polícia Federal faz operação contra diplomas falsos de medicina no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução

PF cumpre mandado na Operação Catarse 2 — Foto: Reprodução

Mais de 1 ano de investigações

A investigação começou em abril de 2022, com a prisão em flagrante de duas pessoas na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), quando tentavam obter os registros profissionais apresentando diplomas e históricos escolares frios.

Em fevereiro de 2023, foi deflagrada a primeira fase da operação, com o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso, dentre elas duas clínicas médicas.

Na ocasião, foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação, carteiras do Cremerj, históricos escolares e diplomas.

Os crimes investigados são os de falsificação de documento público (art. 297 do Código Penal), com pena de dois a seis anos de reclusão e multa, e uso de documento falso (art. 304 do Código Penal), que configura a imposição da mesma pena do crime antecedente – neste caso, o de falsificação de documento público.

O nome da operação faz alusão a um termo de origem filosófica com o significado de limpeza ou purificação pessoal.

Jaleco apreendido pela PF na Operação Catarse — Foto: Reprodução

Jaleco apreendido pela PF na Operação Catarse — Foto: Reprodução

Com informações do G1

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