Greve termina em 50 das 58 agências bancárias da Região dos Lagos

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Segundo sindicato, somente agências da Caixa Econômica estão fechadas. Parte dos bancários aceitaram a proposta da Fenaban nesta quinta-feira (6).

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Agência de São Pedro da Aldeia voltam a funcionar após 31 dias de greve (Foto: Paulo Henrique Cardoso/G1)

 

Após 31 dias de paralisação, 50 das 58 agências bancárias da Região dos Lagos do Rio voltaram a funcionar nesta sexta-feira (7) após o acordo entre os bancários e a Federação Nacional do Bancos (Fenaban) para encerrar a greve da categoria nesta quinta-feira (6). Somente oito agências da Caixa Econômica Federal, em que os funcionários não aceitaram o reajuste proposto, seguem fechadas nos municípios da região. As informações são do sindicato que representa os bancários na Região dos Lagos do Rio.

Segundo a coordenação do sindicato, das oito agências fechadas, duas ficam em Cabo Frio, duas ficam em Rio das Ostras , uma fica em Saquarema, uma em São Pedro da Aldeia, uma em Araruama e outra em Armação dos Búzios.

“Vamos estar nas agências da Caixa durante a manhã para saber como vão funcionar agora com a sequência da greve, se vão manter um efetivo mínimo ou vão paralisar tudo. Todas as outras agências voltam a funcionar normalmente”, disse representante do sindicato da categoria, Suez Santiago, que responde por Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Rio das Ostras, Araruama , Iguaba Grande , Saquarema, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios e Rio Bonito.

Fim de parte da greve
Os profissionais dos bancos privados e do Banco do Brasil aceitaram a terceira oferta apresentada pela Fenaban, de reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500. A proposta também inclui aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá e de 15% no vale alimentação.

Os bancos também se comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas. O acordo proposto pelos bancos tem validade de dois anos. Para 2017, os salários serão reajustados pela inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real.

Negociações
Os bancários pediam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real (totalizando 14,78% de reajuste), valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.

Antes do início da greve, no dia 29 de agosto, os bancos propuseram reajuste de 6,5%. Novas propostas foram apresentadas nos dias 9 e 28 de setembro, de reajuste de 7%. Todas foram rejeitadas pelos bancários, que decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

Impacto no serviço
A greve afetou os serviços bancários com 13.123 agências e 43 centros administrativos fechados, o que representa 55% dos locais de trabalho em todo o país. O dia em que foi registrado o maior número de agências fechadas foi 27 de setembro, quando 13.449 fecharam as portas.

Fonte G1/Inter TV

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