O lançamento do 4º livro da escritora Luciane Quintanilha foi no Restaurante Uma Pausa Bistrô em São Pedro da Aldeia. Um dia memorável de encontros, afeto, muita música e poesia.
“Nos momentos difíceis, quando a sua cabeça gira, pode ser que você prefira não ter muita certeza de nada e na insônia da madrugada, escolha as manhãs ensolaradas para secar suas lágrimas, enquanto as noites descalças choram as suas lágrimas”, disse a escritora.
Acompanhe a entrevista da escritora Luciane Quintanilha com Renato Fulgoni:
Esse é seu 4º livro e imagino a emoção que está sentindo, como se fosse o primeiro. Descreva para nossos leitores como é sentir essa emoção?
Cada livro é um filho e, como tal, amado de acordo com suas características e particularidades. A emoção, quando chega a caixa contendo os livros, é indescritível e única. Toda a sensibilidade de poeta aflora nesse momento mágico!
Quais personalidades literárias te inspiram?
Comecei a ler Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Cecília Meireles e Gibran Khalil Gibran ainda na pré-adolescência, quando comecei a escrever poesias. Atualmente tenho lido Pablo Neruda, Mia Couto, Viviane Mosé, Adélia Prado, Cora Coralina, além dos grandes poetas da MPB, como chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Belchior, Gonzaguinha e tantos outros gênios da nossa música.
Você escreve, canta e muito boa na produção dos seus vídeos nas Redes Sociais. Como você organiza suas atividades?
Na verdade, eu tenho muitas dificuldades no manejo das tecnologias; faço meus vídeos instintivamente, mas sinto que preciso dos serviços de um profissional que trabalhe com marketing digital, para que eu possa divulgar meu trabalho de forma mais profissional.
O que você buscou passar para os leitores com o livro “Noites Descalças”?
Todo o meu trabalho literário é bem instintivo; sou psicóloga clínica por formação e trago essa vivência e sensibilidade para a minha escrita; falo da condição humana, com suas alegrias e dores, sempre buscando transmitir uma mensagem de reflexão, enfocando na esperança e na eterna possibilidade de um recomeço.
Como você vê o crescimento da literatura em São Pedro da Aldeia?
Não estou totalmente inteirada de todos os movimentos literários de São Pedro da Aldeia, mas tenho acompanhado o trabalho do Rogério Veiga no intuito de estimular, divulgar e engrandecer a literatura do nosso município. Sou membro da ALSPA (Academia de Letras de São Pedro da Aldeia) e sinto-me muito honrada por ter as minhas origens alicerçadas nesta linda cidade.